A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) objetiva principalmente, mapear os Riscos Ergonômicos existentes no ambiente de trabalho e sugerir melhorias para mitigar ou eliminá-los, vislumbrando a promoção do ambiente de trabalho confortável, seguro e eficiente. A organização deve realizar, obrigatoriamente, uma AET sempre que, for observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação; forem identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas na Análise Ergonômica Preliminar (AEP); for sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO da NR 01; ou for indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Na elaboração da AET, é importante também atender além da NR 17, outras normas, como as ABNT ISO de ergonomia  e as normas que ditam sobre iluminação, mobiliário, carga, equipamentos, movimentos repetitivos, postura, entre outras.

Os principais benefícios são: 

• Redução do risco ergonômico que reduz o risco de doenças do trabalho; 

• Diminuição da taxa de absenteísmo; 

• Redução de queixas dos trabalhadores; 

• Trabalhadores que se sentem cuidados e protegidos, rendendo mais no trabalho; 

• Mais segurança na execução das tarefas com aumento da produtividade; 

• Cumprimento das normas em ergonomia; 

• Prevenção de processos trabalhistas e defesa caso houver processos;

• Cumprimento com a NR-01 com o PGR dentro do Gerenciamentos de Riscos Ocupacionais (GRO).

Durante a realização da AET são observados os seguintes riscos ocupacionais:

• Biomecânicos

• Mobiliários e equipamentos

• Organizacionais

• Ambientais

• Psicossociais e cognitivos